Recentemente
a TV mostrou um flagrante de trabalho escravo realizado pela Superintendência
Regional do Trabalho em Sergipe, com a participação da Polícia Federal e do
Ministério Público do Trabalho, num canavial na cidade de Capela. Interessante
nesse caso é que a matéria jornalística(?) não dizia o nome do senhor de
engenho escravagista. Não sabemos as consequências legais contra esse ato
criminoso.
Na
última segunda feira (14/02), os trabalhadores rodoviários de Aracaju fizeram
uma paralização em protesto ao atraso no pagamento de seus salários pelas empresas
de transporte coletivo que compõem o Grupo Modelo. Importante observar, que
além da atitude legitima dos trabalhadores, ninguém mais se manifesta no
sentido de reparar essa flagrante ilegalidade. Prefeitura e outros órgãos que
têm o dever de agir, fazem cara de paisagem.
Hoje
fui informado que há pelo menos uma empresa terceirizada, prestadora de serviço
ao governo do estado, que está há 03 meses sem pagar salários aos servidores. O
governo finge que não tem nada com isso.
Pelo
jeito a escravidão está de volta em Sergipe. Pior: o Estado parece ter tomado o
lado da casa grande.
O silêncio tem uma faceta de opressão e de pura demonstração de poder ao silenciar o oprimido.
ResponderExcluirPerfeito, Andrei. É a paz dos cemitérios.
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