Foi
finalmente descoberta a verdadeira identidade da Mister M, também conhecido
pela alcunha de Mercado. Trata-se do economista neoliberal, Paul Nokhuldos
Zotto.
Britânico
de origem plebeia, Paul é neto da famosa Tia Margareth, dona de um pequeno
bordel na Downing Street, no baixo meretrício de Westminster, em Londres,
Inglaterra. Seu pai, Benito Zotto, marinheiro italiano, operador de convés de
um cargueiro siciliano que ancorou no Porto de Londres numa noite chuvosa,
aproveitou sua única passagem pela cidade para, no prostíbulo de Tia Margareth,
dormir nos braços de sua filha, Elizabeth, a famosa Bethinha Boca de Forno, que
por sua vez era filha do também marinheiro, o grego George Nokhuldos.
Garoto
prodígio, Paul se dedicou aos estudos, determinado a aprender como ficar rico
sem trabalhar. Se formou na Escola de Chicago & Ando, onde chegou a ser
professor do atual ministro da economia do Brasil. Fiel ao seu destino, Paul ficou
bilionário sem nunca bater ponto e nem um único prego numa barra de sabão.
Traumatizado
pela infância miserável em que viveu, Paul fundou a escola do pensamento
neoliberal, uma doutrina determinada a acabar com os pobres, baseada no estado
mínimo. Segundo a tese do Doutor Paul, o estado só não deve ser zero porque sem
ele, os neoliberais não teriam como ficar podres de rico.
Aqui
no Brasil, o famoso economista é tão idolatrado que está prestes a virar
estátua na Faria Lima em São Paulo. Entre os faria limers, o Paul é tão grande
que o chamam de o Rocco Sinfredi da economia. Aliás, essa é outra faceta do
neto da Tia Margareth: ele é um tremendo sedutor.
11 em
cada 10 editorialistas da nossa “grande imprensa”, já dormiu com ele. Dizem que
Miriam Leitão, Dora Kramer, entre outras beldades do jornalismo nativo, dedicam
a ele um verdadeiro amor platônico. Suspiram e transpiram por todos os poros a
cada vez que seu nome é citado.
Há
alguns anos, o PhD Paul, foi professor visitante de uma universidade sergipana.
Além de se tornar amigo intimo do reitor, Paul formou muita gente que hoje
prega sua doutrina no governo e na iniciativa privada. São hospitais públicos
que não atendem os pobres que precisam de cirurgias, são médicos anti SUS,
advogados, anti presunção de inocência, jornalistas anti fatos, pastores
anticristo, empresário dono de plano de saúde, anti assistência. Recebe a
mensalidade do associado, mas não presta o serviço em contrapartida, um festival
de ações para, literalmente, acabar com os pobres, como reza a cartilha do
famoso economista.
Pelo menos em Sergipe, parece que as lições do Pai do Neoliberalismo vêm dando muito certo. Afinal, no calor dos trópicos, Paul Nokhuldos Zotto é refresco.
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