Não,
não é o Jorge de Capadócia. Para esse Jorge aqui descrito, talvez seja mais
apropriado o masculino do nome da cidade do velho e bom São Jorge.
É que
as páginas de economia da “grande imprensa” têm mostrado, ainda que
timidamente, dois escândalos financeiros que certamente estariam também nas
páginas policiais fossem outros os personagens envolvidos.
Estamos
falando dos rombos de R$ 40 bilhões na Lojas Americanas e de R$ 30 bilhões na
Ambev. Uma mixaria de 70 bilhões de reais num país onde metade de sua população
- calculada em 210 milhões de pessoas - vive nos dias de hoje em estado de
insegurança alimentar. O ponto em comum entre os dois rombos são as digitais do
bilionário Jorge Lemamn e dois de seus sócios, todos eles também conhecidos na
mídia pela alcunha de Mercado.
Esse
Jorge sentou praça no mercado nos meados dos anos 70 ao virar sócio de uma
corretora, a Invesco, que veio a falir quatro anos depois.
Milagrosamente,
depois de se juntar a dois elementos, Teles e Sicupira, que o acompanham em
suas aventuras até hoje, o tal Jorge Maravilha virou, em pouco tempo, o cabra mais
rico do Brasil, segundo a Revista Fobes.
Sim,
Lemamn é aquele mesmo da fundação que investe na formação de políticos para
“endireitar” o Brasil, além de patrocinar uma tal Educação de Resultados que
tem encantado inocentes úteis pelo país a fora.
Quem
pagará essa conta? Em se tratando de Brasil, não é difícil prever onde essa
trolha de 70 bi vai acabar entrando.
Pois é, meu amigo. Pena que muitos "Jorges" estejam por aí, soltos em nosso Brasil.
ResponderExcluirLamentavelmente
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