02 fevereiro 2023

As Armas de Jorge

 

Não, não é o Jorge de Capadócia. Para esse Jorge aqui descrito, talvez seja mais apropriado o masculino do nome da cidade do velho e bom São Jorge.

É que as páginas de economia da “grande imprensa” têm mostrado, ainda que timidamente, dois escândalos financeiros que certamente estariam também nas páginas policiais fossem outros os personagens envolvidos.

Estamos falando dos rombos de R$ 40 bilhões na Lojas Americanas e de R$ 30 bilhões na Ambev. Uma mixaria de 70 bilhões de reais num país onde metade de sua população - calculada em 210 milhões de pessoas - vive nos dias de hoje em estado de insegurança alimentar. O ponto em comum entre os dois rombos são as digitais do bilionário Jorge Lemamn e dois de seus sócios, todos eles também conhecidos na mídia pela alcunha de Mercado.

Esse Jorge sentou praça no mercado nos meados dos anos 70 ao virar sócio de uma corretora, a Invesco, que veio a falir quatro anos depois.

Milagrosamente, depois de se juntar a dois elementos, Teles e Sicupira, que o acompanham em suas aventuras até hoje, o tal Jorge Maravilha virou, em pouco tempo, o cabra mais rico do Brasil, segundo a Revista Fobes.

Sim, Lemamn é aquele mesmo da fundação que investe na formação de políticos para “endireitar” o Brasil, além de patrocinar uma tal Educação de Resultados que tem encantado inocentes úteis pelo país a fora.

Quem pagará essa conta? Em se tratando de Brasil, não é difícil prever onde essa trolha de 70 bi vai acabar entrando.

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