Uma
elite conservadora, perversa e, principalmente, patrimonialista, transforma o
Brasil como o único país do mundo onde a reforma agrária ganha contornos
ideológicos e é propagandeada como uma pauta da esquerda.
Nos
EUA, país onde o liberalismo é farol para o resto do mundo, a reforma agrária
foi feita e sancionada pelo presidente Lincoln, no século 19, fato que se
transformou num marco daquele país como nação desenvolvida.
No
Brasil, os ogros do agro, aqueles que sonegam impostos, grilam terras, cometem
crime ambiental e trabalho escravo, instam seus serviçais na Câmara dos
Deputados a uma insana guerra política contra a reforma agrária, ao instalarem
a CPI do MST sem fato determinado e sem crime cometido.
Conforme
diz a nota divulgada pela Associação Juízas e Juízes para a Democracia (AJD) a
CPI tem “duvidosa constitucionalidade”, pois além de não ter fato determinado
apresenta a indevida finalidade de investigar(?) pessoa jurídica de direito
privado. A nota acrescenta ainda que a CPI significa “mais um passo no processo
protagonizado pela direita neoliberal de perseguição, descrédito e demonização
dos movimentos sociais”.
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